Sábado, 11.02.2012 - Gira de Cigano.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Festa de Iemanjá





Curitiba, 01 de fevereiro de 2011.
Saudações irmãos de fé!
Avisamos a todos que, neste Sábado, dia 04 de Fevereiro do ano corrente, às 20:00, teremos início a mais um trabalho de fé e caridade em nossa Tenda Espírita São Jorge Guerreiro de Umbanda, cito a rua Panamá, 348, bairro Bacacheri. Gira desta semana: Festa de Iemanjá (na segunda parte dos trabalhos, Exu e Pomba-gira).


A todos que desejarem colaborar com a festa, serão bem vindas as doações das seguintes frutas:
Maçã verde; 
Uva rosada;
Pera. 
Também podem trazer manjar branco.

Para a segunda parte da gira, Exu, a comida é frango.


Que Zambi os abençoe em nome de Oxalá!
Atenciosamente,
Tenda Espírita São Jorge Guerreiro de Umbanda

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Exu.

Texto escrito pelo já falecido Pai de Santo Andir de Souza, segundo chefe de terreiro de nossa tenda.
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                                                 EXU.

Falar de Exu não é uma fácil tarefa, porém, inquerir, pesquisar, procurar sua origem e sua finalidade é o direito de quem quer aprender.

Há uma nuvem cobrindo a distância do seu princípio até nossos dias.

Nesta caminha lenta da humanidade ganhastes muitas formas e fostes batizado com inúmeros nomes: no Jardim do Éden, era uma serpente que introduziu o primeiro pecado no seio da humanidade. Eras o agente, mas não o mal, pois o livre arbítrio nos dá o direito de optar.

De Adão e Eva proliferou a humanidade e, com ela os seus deuses, seu medo e sua curiosidade.

Ah! meu irmão de longa caminhada...

Para Moisés você foi a bengala que apoiava o corpo nas fatídicas andanças, mas, se necessário, você seria também a assustadora serpente. Para os fenícios, você foi Molock, espírito tenebroso, cujo interior era uma fornalha ardente, onde os seus seguidores depositavam suas oferendas. Para a Pérsia de Zoroastro, atendias pelo nome de Arimâno, espírito angustiado e vingador! Para o Egípcio você era Duet, guardião que castigava, que punia para, depois de punido, ser entregue para o Deus da Luz e Serenidade. Você era a ligação entre o homem e a mente, a morada de Osíris, que é o Deus do amor e da criação.

No Egito você também era Tifon ou Aprites. A China milenar te deu o nome de Digin; Ravana para o hindú. Os escandinavos te chamavam Azalock. Em cada povo uma personalidade e uma vibração diferente.

Para o nosso índio brasileiro, você atendia por vários nomes e várias atuações: Cairé é um fantasma que aprece na lua cheia para punir os maus. Catiti é outro, só visível na lua nova e atrapalha a pesca. Jurupari é o mau espírito que trás pesadelo. Curuganga oficia como assombração.

Até então, você, com múltiplas funções e personalidade, não era mais que uma energia, uma força.

Até 1984 anos atrás você era visto e sincretizado como um guerreiro, como um homem.

Para o mal artista, uma grotesca obra.

O hebreu te deu novas formas e, na pia batismal, recebestes os nomes diabo, demônio, lúcifer.

Pelo pincel do pintor ou forma do escultor, na metamorfose dos interesses de uma religião que amedronta e não esclarecem te fizeram um monstro. Como monstro, você defendia com maior eficácia os interesses econômicos do seu criador.

Causa-nos horripilância vê-lo assim, desfigurado!

A infâmia e o mau gosto do artista que te fez um agregado de homem e animal, como longos cornos e pés caprinos, é uma afronta ao próprio Criador!

Ah! meu amigo... A tua imagem hoje, nada é mais que o reflexo, a exteriorização de consciências mal forjadas.

São dois mil anos que o padre vem te projetando, programando o sub-consciente da pobre humanidade. Ele afirmou que EXU era o diabo e assim se propagou, assim ficou.

Nós só conhecíamos o catolicismo como religião dominante. O padre era sábio, o doutor, o mentor. Enfim, ficaria assim se, ao lado da religião, não existisse a história.

O diabo é uma rival de Deus, um anjo rebelde, Satanás e falsário que tentou Eva e perdeu Adão. Tentou Caim e promoveu o assassinato de Abel. Tentou Jesus no monte e levou Judas à traição. Jesus não cedeu à sua tentação, prova eloquente do direito de optar; respeito sagrado ao livre arbítrio do homem.

Forçam-nos a pensar que você é o executor, porém não é a causa e nem o efeito, é, sim, um elemento, uma vibração, que serve de acordo com a vontade do pedinte ou a licença do patrão. Será isso ou não?

Sabemos que o índio e o negro não conheciam um rival de Deus. Não há um concorrente das Leis Divinas! Um diabo, um satanás... Há sim uma corte de seres inferiores que, por isso mesmo, estão a serviço de seres superiores, aos quais obedecem e servem, sem contestar.

Na magia do negro, Exu é um Deva, um Orixá. É um mensageiro, o guarda, o policia, o moço de recado que vive na rua, orientando, servindo de intermediário entre o Orixá e o homem.

Entendemos que o diabo nos ludibriou!

O negro não sabia que era o diabo, sabe-lo-ia o bugre dispondo de uma mitologia inferior? Não tinham uma noção semelhante.

O bugre conhecia o Caiçoré, Curupira, Curuganga, Anhangá, entidade que se tornam pesadelos, que dão maus sonhos e que estorvam a pesca e a caça, contudo, o homem pode amansá los, dando-lhes pequenas oferendas.

Quem ameaçaria o diabo? Este pretenso rei seria tão porco, tão mesquinho que se venda por alguns bicos de vela? Será isso um rival de Deus? ... Um diabo, um satanás?

O bugre e o negro não conheciam esta figura hebraica, pregada e propagada aos quatro cantos do mundo pelos padres e seus discípulos.

O negro não servia a interesses financeiros. Perante Deus não existe rival. ELE é a Criação, o Princípio e o Fim!

Para cada elemento ELE criou uma força dominante, um encarregado, um guardião, um Orixá que rege o plano Cósmico, mas criou também o intermediário, o EXU, o Deva, o Orixá Menor, que atua em harmonia com seu regente, ou seja, o Orixá.

Lá no alto está a Energia Cósmica, Oxalá, Iemanjá, Ogum, Oxóssi e outros. No plano intermediário, Exu-Tameta, Exu da Rua, Exu-Odé, da encruzilhada, Exu-Ade, do chão, Exu-Ibanan, dos montes, Exu-Itatá, das pedras, Exu-Ibê, do terreiro, Exu-Gelú, Das estradas longas, Exu-Baru, do escuro, Exu-Bará, este, puramente africano.

Senhores, a minha dissertação talvez não seja erudita... tão inteligente... porém, é honesta e eu afirmo: aquele grupo de demônios avermelhado, guampudos, com pés caprinos e barbas em pontas, olhos saltados, dentes agressivos... não é EXU!

Aquilo é uma concepção primária, falsa, mórbida, velhaca, indecente, ridícula! É uma agressão à nossa inteligência; uma infâmia, um disparate, uma ofensa ao Divino Criador!

Não podemos aceitar essa assimilação!

Este demônio hebreu não é o Plutão do grego, não é o Tifon do egípcio, não é o Arimam do babilônio, não é o Digin do chinês, não é o Ravana do hindú, não é o Bará do negro, não é o Caissoré do bugre.

Este demônio bestificador não faz parte deste Pantheon!

Por Deus, não é nada disso! Só pode ser fruto do interesse econômico de escritores mal informados, sem decência ou respeito pelo belo.

Aqui dou meus aplausos àqueles escritores que tiveram a honradez de procurar um novo sincretismo, tentando introduzir uma imagem condizente com o altruístico trabalho desses incansáveis irmão EXUS.

Estamos, realmente, marchando para um novo sincretismo, assimilando-os com guerreiros da época medieval, com seus aparatos bélicos bem limpos, bem penteados...

Se não é original, pelo menos demonstra respeito pela arte.

Estamos tomando como exemplo Seu 7 da Lira, Zé Pilintra e outros que não se assimilam 
à essas figuras horrendas e carentes de bom gostos.

A marcha do tempo se encarregará de expurgar tudo isso no descortinar de um futuro bem próximo. Teremos em nosso meio a imagem verdadeira e há de ser diferente.

Meu amigo EXU!...

Meu fiel Companheiro...

Meu guardião!

Esta é minha oferenda!

Não é a oferenda comum de encruzilhada ou cemitério...

Estou te ofertando a minha voz, o meu saber, o meu raciocínio!

Minha alta contrita reza para você! Não é o melhor, eu sei, porém, o sábio sabe tudo que diz, mas... nunca diz tudo o que sabe!

É, pois, muito simples:
... sou um estudante sedento do saber, não sou um sábio!

SARAVÁ, EXU!

Andir de Souza
Escola de Iniciação Umbandista do Paraná
Rua Panamá, 342
Curitiba - Pr

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Berço da Umbanda pode ser salvo por prefeita evangélica.




Berço da umbanda, em São Gonçalo, pode ser salvo pela prefeita Aparecida Panisset, que é evangélica

A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset Foto: Fabiano Rocha / Extra / 30.6.2008

Thamyres Dias
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A salvação da casa que testemunhou o nascimento da umbanda, em Neves, São Gonçalo, está na mão da prefeita da cidade, Aparecida Panisset. Com o prazo apertado — o imóvel centenário deve ser demolido ainda esta semana, conforme o EXTRA noticiou anteontem — os institutos federal e estadual de patrimônio histórico temem não conseguir agir a tempo de proteger o local.
Um decreto da prefeita — que é evangélica —, desapropriando o imóvel para fins culturais, resolveria o impasse. Procurada desde sexta-feira, porém, ela não ainda não se manifestou sobre o assunto.
— Um imóvel com essa importância histórica tem que ser desapropriado. Ela é evangélica, mas uma pessoa pública tem que estar acima da religião — reivindicou Ivanir dos Santos, interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR).
De acordo com o arquiteto e urbanista Augusto Ivan Freitas Pinheiro, outros mecanismos para tentar evitar a demolição da antiga casa de Zélio Fernandino de Moraes, fundador da única religião 100% brasileira,seriam mais lentos.
— O Ministério Público pode embargar a obra, mas dependeria de uma decisão judicial. Já a prefeitura pode fazer isso quase que imediatamente — explicou.


A casa onde foi fundada a umbanda, em Neves: patrimônio da religião pode ser demolido
A casa onde foi fundada a umbanda, em Neves: patrimônio da religião pode ser demolido Foto: Roberto Moreyra

Embora católico praticante, o cantor Martinho da Vila ficou indignado ao saber que a primeira sede da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade seria demolida.
— Acho um absurdo tentarem destruir uma coisa que é patrimônio nacional, patrimônio do Rio. Com certeza, se fosse outra religião nem ameaçavam derrubar. Faço um apelo pela preservação da casa — pediu o sambista.
Assim como Martinho, outras pessoas decidiram se manifestar à favor do tombamento da antiga casa de Zélio, em São Gonçalo. Até as 21h de ontem, o EXTRA havia recebido 68 mensagens com este assunto. Os remetentes eram desde umbandistas do Rio, Minas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul até hare krishnas de Brasília, passando por pessoas do México, de Portugal e do Japão.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Entrevista à Rádio Melodias de Terreiro.

Ouça a entrevista concedida pela Mão Mara Lúcia Cataplan de Souza, Yalorixá do Centro Espírita São Jorge Guerreiro de Umbanda à Rádio Melodias de Terreiro.

Acesse o Link abaixo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Entrevista à "Rádio Melodias de Terreiro" - RJ.

Na próxima sexta-feira, 19 de agosto, às 23:00 horas (horário de Brasilia), será trasmitida a entrevista cedida pela Yalorixá Mara Cataplan à Rádio Melodias de Terreiro, do Rio de Janeiro.

A entrevista tratará de temas diversos, como o início de nossa Mãe de Santo na Umbanda, pontos cantados e antigas memórias.

A entrevista poderá ser ouvida pelo site da prórpia rádio, no mesmo horário, e será reprisado no Sábado às 10:00, às 14:00 e às 18:00.

É possível ouvi-la, também, no clicando sobre a imagem de São Jorge Guerreiro, ao lado direito da parte superior desta página.


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Texto retirado da página inicial da rádio, em seu sitio eletrônico:

"A Rádio Melodias de Terreiro é uma rádio on line, inspirada no mais antigo programa de Umbanda e Candomblé do Brasil: o Programa Melodias de Terreiro, criado pelo saudoso lider umbandista Attila Nunes em 1948.

Hoje, o Programa Melodias de Terreiro vai ao ar pela Rádio Bandeirantes 1360 do Rio de Janeiro, de 2a à 6a feira, das 23h às 24h, transmitindo informações, preces e poemas de cunho afro-brasileiro, além de cânticos de um acervo composto de mais de 1700 composições, reunidas ao longo da existência do programa.

Produzido por Átila Nunes Filho e Átila Nunes Neto, o Programa Melodias de Terreiro pode ser ouvido ao vivo também on line, das 23h às 24h, de 2a à 6a feira. Os programas anteriores também podem ser acessados, bastando clicar nos ícones desta página.

Aqui na Rádio Melodias de Terreiro on line, os adeptos das religiões afro-brasileiras podem ouvir os mais belos cânticos e pontos de Umbanda dos últimos tempos.

Você pode entrar em contato conosco através do telefone (21) 2461-0055 ou pelo e-mail: ouvinte@melodiasdeterreiro.com.br".


Att.
Tenda Espírita São Jorge Guerreiro de Umbanda.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Palestra acerca das energias atuantes em nosso dia a dia.

A palestra realizada no dia 08 de agosto, sobre as energias atuantes em nosso dia a dia, ministrada pela Yalorixá "Mãe Mara" mostrou-se um tanto quanto esclarecedora e didática.

Foram abordados temas como pensamento positivo, receptação de energias positivas e negativas do meio,  energias corporais e materiais e perda de energia e foco por distribuição de tarefas.

Vale lembrar que todos os assuntos trabalhados foram devidamente praticados e demonstrados no decorrer da palestra.

Por fim, agradecemos a presença do todos aqueles que participaram do evento e desejamos que tenham, todos, tirados boas lições.

Att.
Tenda Espírita São Jorge Guerreiro de Umbanda.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Você sabia? "Quem não pode com mandinga não carrega patuá".

Você sabia que o ditado "Quem não pode com mandinga não carrega patuá" nada tem a ver com a Umbanda e nem mesmo com o Candomblé?






O motivo de as pessoas assim imaginarem decorre dos termos empregados no ditado.

Tais termos decorrem do período de escravidão, quando uma variedade de escravos de diferentes etnias foram trazidas ao nosso continente. Dentre eles, vieram os "Mandingas”, povo de uma tribo localizada do lado oriental da costa africana, onde hoje se encontra a Etiópia.

Este escravos, quais tinham como como religião a mulçumana, que se baseia no alcorão, eram instruidos,  sabiam ler e escrever na lingua arábica e cumpriam a risca os mandamentos do alcorão, como rezar virado pra Meca 6 vezss ao dia. Eram, tambem, submissos aos seus patrões, pois entediam que deveriam cumprir o destino a eles destinado por Alá. Assim agindo, acabavam ganhando a confiança dos feitores das fazendas, tinham mais liberdades que os outros escravos e eram costumeiramente galgados ao posto de Capitão do mato, posto, este, que lhes dava o direito de caçar os negros "fujões".

Os “Mandingas” costumavam carregar uma pequena bolsa de pano pendurado ao pescoço, chamada por eles de “Patuá”, qual abrigava em seu interior uma página do alcorão , para que pudessem fazer a oração diaria. Logo, os demais escravos observaram que quando fugia um “Mandiga”, quando encontrado por um capitão do mato também “Mandiga”,nada acontecia com ele. Assim, esses escravos passaram a confeccionar pequenos sacos iguais aos dos "Mandingas" e carregarem ao pescoço, pois cso fossem encontrados quando da fuga, imaginavam que nada lhes aconteceria, também.

Ledo engano! Quando um Mandiga encontrava outro, logo abria o saco, retirava a folha do Alcorão e lia o texto ale contido. Era aí que o plano logo falhava. Como os outros negros não sabiam ler, colocavam dentro do patuá uma folha de papel qualquer, e o Mandinga,  revoltado com a situação, não contava tempo e aplicava um belo castigo ao negro fujão!

Daí advem a celebre frase “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”.

Apesar de tudo, existe um ponto cantando na Umbanda que diz:

"Tem mironga no conguê
Tem mironga no congá
quem não pode com a mandinga
não carregá patuá".


Att.
Tenda espírita São Jorge Guerreiro de Umbanda.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reforma do Centro Espírita.

Informamos que as obras de reforma do telhado e fiação elétrica de nosso Centro Espírita devem ser finalizadas no final desta semana.
Portanto, alertamos que sábado, dia 28 de maio, não haverá gira. 
Solicitamos, ainda, que os médiuns da corrente se façam presente no dia, a patir das 14:00 horas para que façamos um mutirão de limpeza de nosso Centro.
Att.
Tenda Espírita São Jorge Guerreiro de Umbanda.